terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ah, o amor.

















É interessante perceber como nos sentimos tolos perante o fato de estarmos apaixonados: Qualquer coisa é motivo para risadas, olhos brilhantes e parece que as noites são mais belas, a lua mais brilhante e o sol mais intenso.
Qualquer movimento, palavra, pequeno gesto e até mesmo o jeito especial daquele ser é mais interessante que os dos demais reles mortais. Chegamos até a imaginar a presença daquela pessoa nos lugares que vamos, sentimos a falta dela sem nunca ter estado lá. A multidão passa a usar a mesma roupa que ela estava naquela última vez que se viram e as pessoas têm o mesmo rosto que ela, pois idealizamos tanto que nossa mente nos confunde. Tudo em sua volta soa a voz e o jeito que só aquela pessoa possui. Além de parecer que respiramos outro ar, nada além daquele sorriso lhe importa. A dedicação passa a ser seu sobrenome e os beijos seu combustível. Ao acordar e lembrar daquela pessoa, o sorriso é diferente, ao dormir, outro sorriso com outro significado. Músicas românticas fazem sentido e parece que o que toca no rádio foi feito para vocês dois.
E quando nada disso faz mais parte da sua rotina, da sua vida, tudo desaba. Nada faz sentido e custa sair um sorriso.
Você passa comparar todos àquela pessoa e nesta mesma hora todos são supérfulos e substituíveis, menos aquela pessoa...
Nada e nem ninguém te convence que você sairá dessa, que essa ferida vai cicatrizar e que você vai encontrar outra pessoa tão incrível quanto aquela. Ela parece ser única e possuir todas as melhores qualidades do mundo e mais ninguém tem essa capacidade.
O tempo passa e tudo parece se encaixar, tudo fica no lugar e a vida volta a ter sentido.
E você percebe que cada pessoa possui uma particularidade e que vale a pena continuar em busca do que cada um tem para oferecer. E quando você encontrar...........

Começa essa merda tudo novamente.

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